Nos
mistérios da vida
Todos
se perdem e se procuram.
Cada
um em seu caminho,
Não
seguem sozinhos,
E
no enxame da vida
Sempre
se traz à vida mais alguém,
Inúmeros,
incontáveis seres.
Sete
bilhões vindo e aumentando,
Se
procurando e vivendo
Tão
enlouquecidamente,
Que
não se dão conta
Do
que realmente está acontecendo.
Enclausurada
no décimo terceiro andar
Vejo
como a humanidade
Se
expandiu para o mundo.
Uns
em cima de outros,
Se
empilhando como defuntos
Em
torres de concreto sem graça
Que
se seguem infinitamente.
Como
podem achar que esta miséria,
Estes
barracos e construções
São
melhores e mais dignos
Do
que a natureza que a eternidade
Faz
questão de nos presentear?
Por
favor, voltem o mundo!
Basta!
Parem o progresso!
Me tirem do décimo terceiro andar!
Me tirem do décimo terceiro andar!
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