Vejo o sol se pôr entre meus cabelos vermelhos...
Fios
esvoaçantes ao vento,
Brisa
na janela,
O
carro na estrada voa como o pensamento…
Seguindo
sem rumo e sem direção,
Queria
que a estrada não tivesse fim.
O
som ligado e um cigarro na mão,
Vou
andando
E
esperando a estrada me guiar…
Deixo
minha vida nas mãos do destino
E
espero ele me encontrar.
Que
venha na minha direção
E
me leve onde tiver que levar.
Vejo
o mundo passar entre meus cabelos vermelhos...
Os
fios se confundem com a paisagem.
A
perspectiva torta e difusa
De
quem vê um mundo diferente.
De
uma mulher ainda criança,
Mas
já não tão inocente.
Uma
vida que corre contra o vento.
Pensamentos,
confissões e emoções…
Palavras
perdidas num mar de sentimentos.
Uma
vida que segue
Como
um poema nas mãos de seu autor…
As
palavras surgem da emoção,
Seguem
o rumo que tem que tomar.
Um
poema iniciado sem prazo pra acabar.
Vida
bonita, emocionante
E
ilusoriamente infinita,
Me
leve até onde tenho que chegar.