Lanço
uma pergunta aos céus,
E
recebo a resposta de todos os deuses.
Eles
se mostram entre seus véus,
Deixando-me
entrever o futuro em seus olhos.
Suas
faces límpidas e sem emoção,
Demonstram
que não fazem parte,
Daquilo
que está em ação.
Entre
tudo o que mais queria,
Com
certeza, não foi isso que escolhi.
Será
isso mesmo que irá acontecer?
No
curso de minha própria vida,
Hei
de me perder?
Não,
não ouso acreditar,
E
guerrearei contra todos os deuses,
Até
meu futuro se transformar!
Não
acredito no que seus olhos me dizem,
Mesmo
que repitam mais de mil vezes
E
as cartas invertidas que se contradizem,
Não
quero nem olhar,
Coloco-as,
novamente, no monte
Para
que possam repensar...
Essa
sou eu, esse é meu destino...
Nas
cartas desse tarô obscuro,
Eu
tiro as cartas que quiser,
Para
formar o meu futuro!
Virem
seus olhos, deuses,
Para
um novo horizonte,
Eu
joguei um outro jogo,
Já
não vou mais beber, serei a fonte...
Ás
águas de eternamente fluindo,
Debaixo
de muitas pontes.
Abram
os olhos, deuses,
E
olhem bem distante,
Vejam
meu novo jogo,
Que
está agora tão brilhante.
No
tarô de minha vida,
Somente
eu dou as cartas de agora em diante.
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