Nas
ondas da vida
Me
deixo levar.
Esse
mar me traz tantas surpresas
Que,
ás vezes, custo a acreditar.
Por
tantos oceanos naveguei,
E
por tantas vezes achei
Que
meu navio estava prestes a naufragar,
Que
me desmanchei em lágrimas
E
me juntei ao mar.
A
tempestade sempre se anunciava terrível
E
não me deixava ver o horizonte,
Onde
uma alma sensível
Tecia
lentamente
Os
fios invisíveis do destino à minha frente.
Mas
as tempestades sempre passaram,
E
o sol sempre se anunciou.
Como
alguém jamais sonhou.
Jóias
incontáveis,
Dignas
de reis e rainhas,
Bênçãos
tão admiráveis
Que
jamais poderei agradecer sozinha.
E
o mar calmo e tranquilo
Me
permitia navegar
Em
águas azuis e límpidas
Em
que todos sonham passar.
E
nas ondas da vida
Me
deixo levar.
Pois
entre tormentas e remansos
Meu
navio continua a navegar,
Tanto
e tão alegremente
Que
de tanto viver
Voltarei
a me fundir ao mar.
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